5 dicas de como trabalhar a autoestima em sala de aula

Blog 5 dicas de como trabalhar a autoestima em sala de aula

03/09/2018
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Jovens seguros e autoconfiantes são capazes de aprender melhor, criar mais e inovar. Trabalhar o orgulho de si próprio desde a infância pode ajudar a formar adultos mais equilibrados emocionalmente, aptos a reconhecer seus erros e a encarar desafios. Por isso, desenvolver a Autoestima na Educação é tão importante. 
Segundo especialistas, ao se sentir mais confiante, o estudante demonstra mais firmeza e disposição para encarar novos desafios e se colocar em situações que vão instigar o aprendizado. Trabalhar a Autoestima na Educação também é uma maneira de dar mais autonomia às ideias dos estudantes e incentivar o protagonismo dos jovens em sua jornada de aprendizagem, uma vez que eles se sentem mais capazes de fazer escolhas a respeito dos caminhos que preferem traçar em sua educação.
Pensando nisso, selecionamos cinco dicas de como você pode ajudar os estudantes a confiar mais em si mesmos, com pequenas atitudes que estimulam a Autoestima na Educação. 

1 – Educação personalizada

Uma das maiores conquistas da educação do século XXI é a personalização do ensino, adaptado aos interesses e ao perfil dos alunos. Isso é possível principalmente com o auxílio das ferramentas digitais, que permitem a escolha do caminho de aprendizado a trilhar e oferecem feedbacks individuais e detalhados sobre a performance de cada um.

Como professor, você pode usar a personalização a fim de desenvolver a confiança dos estudantes, estabelecendo um ritmo de estudos adequado ao perfil do aluno, propondo desafios com os quais ele se sinta à vontade e, ao mesmo tempo, criando oportunidades de trabalhar seus pontos de dificuldade de maneira agradável, sem pressão ou comparação.

2 – Nada de comparação

Por falar em comparação, esta é considerada um dos grandes motivos para o bullying e a baixa autoestima durante a infância e a adolescência. Acreditar que o outro pode mais ou é melhor que você em algo, muitas vezes acaba impedindo a percepção de suas qualidades e conquistas. Evitar comparações é também uma maneira de desenvolver a Autoestima na Educação.

Para isso, ajude os jovens na tarefa do autoconhecimento, a fim de que percebam seus pontos fortes e aprendam a explorar, ao máximo, seu potencial. Além disso, você pode reconhecer os pontos fracos deles e com base nisso fazer um plano para contornar isso gradativamente.

Uma dica interessante é utilizar biografias. Selecione artistas, cientistas, pesquisadores ou figuras históricas admirados pela turma e investigue, junto deles, a trajetória dessa pessoa até que ela alcance suas conquistas. Vocês verão que o caminho nem sempre é tão fácil quanto parece.

3 – Celebração do erro
Observe atentamente seus estudantes enquanto trabalham e aproveite as oportunidades para celebrar seus avanços e as pequenas vitórias. Lembre-os de que o erro não é um problema, mas muito bem-vindo no processo de aprendizagem. Entender as tentativas como um passo a mais dado em direção ao acerto é uma das maneiras de reverter o pensamento pessimista, prejudicial à autoconfiança.  
Estimule um ambiente seguro para a vulnerabilidade, reconhecendo também seus limites e falhas e se abrindo para o feedback dos estudantes. Isso vai tornar sua tarefa de educador mais leve e contribuir com o clima de confiança e parceria entre a turma, trabalhando a Autoestima na Educação.

4 – Cocriação

Propor espaços de debate e atividades de cocriação é uma das maneiras de ajudar os alunos a desenvolver suas ideias, a criar argumentos sólidos e, com isso, fortalecer a autoconfiança. Deixe que eles tomem as rédeas das decisões em determinadas atividades, decidindo o que fazer, como fazer e, principalmente, por quais motivos fazer. Estimule os alunos a expor seus pensamentos e a trocar ideias livremente, em uma construção colaborativa.

Fique atento: seu papel enquanto mediador é essencial para garantir um tom respeitoso e a troca de experiências, em vez de competição.

5 – Envolvimento das famílias

As famílias são importantes no desenvolvimento da autoestima; afinal muitos dos problemas detectados em sala de aula começam em casa. Em reuniões e encontros, separe um tempo para uma conversa mais aprofundada com os pais e procure entender o ambiente familiar em que cada criança está inserida, além de dar feedback sincero sobre o comportamento dos jovens.

Muitas vezes, o desafio é começar educando os pais a substituir a cobrança excessiva ou a punição por uma dose extra de compreensão e valorização das características positivas de cada criança.

Apesar de simples, na hora de colocar essas dicas em prática, você, educador, vai perceber que elas vão fazer toda a diferença para que você trabalhe a Autoestima na Educação e ajude os estudantes a se conhecerem melhor, descobrirem seus potenciais e seus interesses.
Isso será importantíssimo não só em relação à jornada de aprendizado do jovem, mas para toda a vida. No ensino médio, uma oportunidade para estimular o autoconhecimento é por meio do Projeto de Vida. Entenda como ele pode ser colocado em prática, baixando nosso e-book gratuito.
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