A escola ou a universidade já não podem ser como antes. Como você já deve saber, a revolução tecnológica que estamos vivendo muda a forma de como trabalhamos, compramos, nos relacionamos e aprendemos. No trabalho, é cada vez mais frequente o uso de facilidades como a internet das coisas, a robótica, a comunicação em nuvem e o big data. Novas profissões surgem, e processos mudam constantemente. E o desafio do educador é preparar cidadãos para prosperarem nessa nova realidade.
Mas, como?
O caminho passa por formar cidadãos críticos, inovadores, inquietos e com atitude empreendedora. É preciso que eles tenham empatia, colaborem, saibam trabalhar em grupo e sejam resilientes. Ao adotar paradigmas, metodologias e iniciativas que contribuem para esse tipo de vivência, você estará praticando no seu dia a dia a educação no mundo 4.0. Essa jornada fica mais fácil e pode ser mais rica se você tiver algumas habilidades. Veja, a seguir, quais são cinco delas.
Criatividade
Na educação no mundo 4.0, já não faz sentido contar apenas com aulas tradicionais, marcadas pela emissão de conteúdo. Nessa lógica, o educador pode ser o responsável pela mudança, pensando em alternativas para construir momentos de aprendizagem cada vez mais envolventes e que dialoguem com a realidade. Um bom caminho é adotar as metodologias ativas, como a aprendizagem por projetos e o aprender fazendo. Mas, para que a aula realmente faça sentido, é necessário exercitar a criatividade constantemente, adotando uma postura inquieta e inconformada.
Pensamento crítico
Um dos preceitos da educação no mundo 4.0 é garantir que os alunos tenham capacidade de agir criticamente diante da realidade e dos desafios que estão por vir. Por isso, é essencial que educadores reavaliem sua própria trajetória educacional e certifiquem-se de quem tem a capacidade de pensar criticamente. Ou seja, é importante que professores saibam, em todas as disciplinas, colocar informações e conteúdos em contexto, considerar pontos de vista e construir argumentações de forma empática e com diálogo.
Capacidade de mediação
A sala de aula do futuro coloca professor e aluno em um mesmo patamar: não há um superior ao outro. Cada um tem vivências distintas, que devem ser valorizadas em sala de aula. Além disso, a internet possibilita que haja disponível, on-line, uma série de conteúdos e informações. Então, é importante que o educador assuma o papel de mediador, em vez de agir como detentor de todo o conhecimento. Ele deve organizar e conduzir discussões, lidar com conflitos, fomentar o relacionamento e a cooperação e orientar a pesquisa dos alunos. Para isso, também é necessário ser cada vez mais flexível.
Ser amigo da tecnologia
Já não é possível ignorar a inovação tecnológica na preparação da sua aula (veja uma lista de apps para professores). O caminho a ser seguido é o inverso: incluir, sempre que possível, ferramentas e linguagens que são comuns no dia a dia do aluno. Mas é necessário estar atento ao uso da tecnologia. A adoção de robótica, linguagem de programação, internet e outras facilidades deve fazer sentido para o tema que está sendo apresentado e discutido.
Atitude empreendedora
O professor também deve ser aquele que incentiva os alunos a sempre fazerem diferente, a serem proativos e capazes de encontrar oportunidades, além de não se conformarem com as coisas como elas são. Para isso, o educador deve buscar fortalecer o empreendedorismo em sua própria jornada de conhecimento, investindo na formação continuada e na busca por uma trajetória de aprendizagem constante, direcionada para onde estão as tendências de educação.