
Falar de educação especial e inclusiva é falar sobre uma necessidade cada vez mais presente nos dias atuais. E, aliás, saber fazer a diferenciação entre uma e outra, embora sejam conceitos que se relacionam, é fundamental. Ao longo deste post, você vai entender melhor o que é, qual a importância de se capacitar enquanto professor e conhecer lugares em que essa capacitação pode ser buscada. Acompanhe!
Embora os dois conceitos estejam diretamente relacionados, educação especial não é o mesmo que educação inclusiva. Entende-se por educação especial, conforme aponta a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), “a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação”.
Isso quer dizer que todos os estudantes — com qualquer tipo de deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação – devem ter acesso à educação desde a educação infantil. Para garantir isso, é previsto em lei que as instituições escolares devem contar com ferramentas e recursos que apoiem e favoreçam o processo de aprendizagem desses estudantes.
A educação inclusiva, por sua vez, se refere a um modelo educacional que preza pela garantia do acesso à escola por toda a população, independentemente de o estudante ter ou não alguma deficiência (ou outra condição citada na LDB) e independentemente da classe social, cor, cultura, orientação sexual etc. Ou seja, da educação infantil até o ensino superior, a educação inclusiva defende que todos os estudantes participem do processo, valorizando suas individualidades e promovendo a igualdade de oportunidades.
Apesar de conceitualmente diferentes, educação especial e inclusiva são formas de promover o acesso à educação por todos os estudantes, e é nisso que focamos neste conteúdo.
Vale lembrar que, em ambas, a capacitação do professor como agente que domina os temas é imprescindível. A educação especial e inclusiva só acontecerá de maneira efetiva se os educadores que intermediam o processo forem devidamente capacitados.
O professor tem um papel fundamental quando se trata de educação especial e inclusiva. Isso porque o seu conhecimento sobre os próprios estudantes — dificuldades, especificidades, características próprias — faz toda a diferença no movimento de inclusão no espaço de aprendizagem. É a partir dessa visão sistêmica que o educador pode propor debates, atividades, ferramentas, avaliações — e fomentar um contexto, de forma geral, verdadeiramente inclusivo.
Além da capacitação do educador, esse movimento traz uma série de benefícios. Entre eles, estão:
A seguir, separamos algumas dicas para apoiar a sua capacitação.
A Escola Virtual é um portal da Fundação Bradesco que oferece cursos gratuitos e 100% on-line em diferentes áreas de interesse. Esse curso de Educação Inclusiva é voltado para professores e, entre os tópicos trabalhados, está o desenvolvimento de estudantes do transtorno espectro autista (TEA), tema que deve ser cada vez mais abordado pelos educadores. Veja os detalhes:
Gratuito e on-line
Duração: 20h
Nível: iniciante
Conteúdo: conceitos e reflexões sobre educação inclusiva (módulo 1); aprendizagem para todos os estudantes (módulo 2); ressignificando a prática na educação inclusiva (módulo 3); desenvolvimento dos estudantes: transtorno do espectro autista e deficiência intelectual (módulo 4).
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Disponível no canal do YouTube do União dos Dirigentes Municipais de Educação do Rio Grande do Norte (Undime-RN), a aula inaugural contou com a palestra da professora e doutora Débora Deliberato, mediada pela também professora e doutora Débora Regina de Paula Nunes.
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Por meio da Diretoria de Educação Especial (DEE), o MEC oferece 15 cursos de formação continuada em educação especial. As aulas ficam disponíveis no Ambiente Virtual de Aprendizagem do MEC (Avamec) e abordam “desde o processo de ensino-aprendizagem na primeira infância, alfabetização, no âmbito do ensino fundamental (I e II), ensino médio, indo até o ensino superior e Educação de Jovens e Adultos (EJA)”.
Os cursos são gratuitos e autoinstrucionais, voltados para professores do atendimento educacional especializado, profissionais da educação, familiares e pessoas interessadas nos temas. Entre os temas trabalhados, estão deficiências física, visual e intelectual, transtorno do espectro autista (TEA), educação infantil e altas habilidades ou superdotação.
>> Para participar, é necessário um cadastro prévio na plataforma
O projeto, mobilizado pela Fundação Dorina Nowill para Cegos, busca fomentar o acesso à leitura e à informação para pessoas com deficiência. Além de oferecer livros acessíveis, a proposta é engajar profissionais que atuam como intermediários de leitura.
Há uma seção dedicada a materiais de apoio, que reúne diversos conteúdos que podem ser valiosos para as práticas pedagógicas.
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Hand Talk, PicoTEA, Domlexia e Ubook são algumas das ferramentas que podem auxiliar diferentes práticas pedagógicas em sala de aula. A publicação do Portal CER apresenta 7 dicas de apps de inclusão social, explicando a funcionalidade de cada uma delas.
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Case da professora Roseli da Costa, da Escola Estadual Professor Fábregas, em Luminárias (MG), que conta como ela conseguiu incluir a tecnologia no processo de aprendizagem, garantindo um ótimo trabalho entre os estudantes sem acesso à internet.
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Esse conteúdo sobre educação especial e inclusiva foi útil para você? Aproveite para se aprofundar ainda mais no tema: baixe o e-book Guia de um planejamento pedagógico inclusivo.