Já citamos os benefícios daEducação Empreendedora em diferentes posts doBlog CER. Mesmo que, de maneira indireta, é fácil perceber a contribuição que o modelo traz para a educação brasileira. E os motivos seriam os mesmos em qualquer país: mais do que ensinar a grade curricular aos jovens, a Educação Empreendedora forma pessoas preparadas para gerar valor ao mundo.
Isso acontece porque o perfil empreendedor, atuando em absolutamente qualquer área, é um perfil que tem competências capazes de fazer a diferença em diferentes cantos. Confira, a seguir, algumas das habilidades que a Educação Empreendedora desenvolve:
Criatividade para solucionar problemas complexos com agilidade.
Olhar apurado para encontrar novas oportunidades e criar outras.
Capacidade de correr riscos.
Resiliência para enfrentar cenários adversos.
Desejo ávido por novos conhecimentos.
Comprometimento e responsabilidade com as entregas.
Atuação proativa, que se antecipa às situações.
Esforço para satisfazer e até superar a expectativa do consumidor.
Capacidade de melhorar continuamente o local e os processos nos quais está envolvido.
Nobreza para se responsabilizar pelo sucesso, mas também pelo fracasso.
Facilidade para trabalhar em equipe.
Capacidade de perseguir objetivos desafiadores.
Visão sistêmica e clara de longo prazo.
Capacidade de adequar rapidamente os planos às mudanças do contexto, sejam quais forem.
Facilidade para criar redes de contatos e manter relacionamentos construtivos.
Capacidade de se manter determinado e otimista diante dos obstáculos.
E veja bem: essa lista não contém, ainda, todas as competências que integram um mindset empreendedor. Mas já dá para visualizar os motivos que justificam a força da Educação Empreendedora e o papel fundamental que ela tem na transformação da educação brasileira, certo?
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Especialistas com a palavra
Luana Carulla, coordenadora do Programa Nacional de Educação Empreendedora do Sebrae Nacional; Lilian Botelho, gestora do Centro SEBRAE de Referência em Educação Empreendedora (CER) do Sebrae; e Paulo Menezes, gerente da Faculdade Sebrae, participaram do II Congresso Internacional de Educação Empreendedora e Cidadania – evento que une investigadores, docentes, empreendedores e responsáveis políticos para debater e ajudar a construir o futuro do empreendedorismo e da cidadania.
O painel conduzido por eles tem o mesmo nome deste texto: “De que forma a Educação Empreendedora pode contribuir para a melhoria da educação no país?”. A seguir, trazemos diferentes trechos da apresentação dos três profissionais, que ajudam a responder à pergunta de maneira consistente e também evidenciam como o Sebrae coopera fortemente para transformar a realidade. Confira!
Importante! Fizemos pequenos ajustes nos depoimentos para que funcionem melhor no formato de texto. A essência do conteúdo não foi comprometida.
Depoimentos de Luana Carulla, coordenadora do Programa Nacional de Educação Empreendedora do Sebrae Nacional:
O Sebrae traz também uma questão cultural muito forte. Entendemos que empreender por oportunidade é o ideal para desenvolver o nosso país. Por isso, trabalhamos a cultura empreendedora não só no nosso meio, empresarial, de negócios, mas especialmente nas nossas escolas, na educação formal. A cultura do empreendedorismo, nos meios formais e não formais de ensino, favorece uma cultura de empreender para a vida, de realizar sonhos, projetos.
Como fazemos isso nas escolas? Desde 2013, o Sebrae desenvolve o Programa Nacional de Educação Empreendedora. Estamos presentes em todo o Brasil. Já envolvemos mais de 9 milhões de estudantes, mais de 200 mil professores e mais de 5 mil municípios. Estamos, praticamente, em todo o país. Assim, conseguimos levar a cultura do empreender para a vida, para toda a nossa população.
Temos uma diretriz nacional que define como vamos atuar. Qual vai ser a nossa oferta? Há conteúdos de rápido consumo – de palestras e oficinas – até os mais densos. Envolve professores e estudantes no contexto, tanto empresarial como comportamental, não só pelo país, como pelo mundo. Anualmente, revisamos a nossa estratégia. Com o apoio de todos os estados, entendemos a realidade de cada local e nos adaptamos a eles.
Depoimentos de Lilian Botelho, gestora do Centro de Referência em Educação Empreendedora (CER):
Temos uma fala dita no Congresso, do professor Carlos Brito, da Universidade do Porto, de que ‘nós precisamos de professores empreendedores’. Começo com essa fala porque o CER surge com o propósito de difundir e produzir conhecimento sobre a Educação Empreendedora. É feliz ver a consciência de que nós temos, aqui, o sentimento comum do quanto ela é importante, do quanto ela impacta e do quanto ela transforma vidas.
O projeto como o CER atua retroalimenta e produz todo esse conhecimento. É tanto que o nosso mote, a nossa bandeira é ‘unir conhecimento à atitude empreendedora’. Temos uma plataforma virtual, e costumamos dizer que não temos uma sede, somos um centro fluido. Utilizamos de todos os canais digitais para fazer com que a educação chegue a todo mundo de forma democrática, em todos os níveis de educação.
Mais do que produzir e apoiar a academia, é importante você disseminar, levar isso de forma democrática aos quatro ventos. As pessoas precisam conhecer a Educação Empreendedora. Enquanto a equipe trabalha toda a capacitação dos professores, levamos um formato que acontece de modo diferenciado, seja por meio de palestras, de eventos, congressos, seja usando as nossas redes sociais, seja usando o site. Para um determinado público, tem que trabalhar o início, informando de um jeito muito leve o que é a Educação Empreendedora. E, depois, você vai em camadas… São vários tipos de conteúdos, em formatos diferentes. É levar os educadores a ter uma experiência de consumo digital, fundamental, de uma maneira diferenciada.
Depoimentos de Paulo Menezes, gerente da Faculdade Sebrae:
O Sebrae é uma instituição privada, mas que atua com recursos públicos. Então, na sua missão, ela atua prioritariamente na rede pública de ensino, mas não exclusivamente. Consegue dar suporte aos temas Empreendedorismo e Inovação também para a rede privada de ensino. A rede pública brasileira é uma grande rede, atende a mais de 85% da população brasileira, principalmente no Ensino Básico.
A iniciativa própria de Ensino Superior, a Faculdade Sebrae, não tem o desejo de ser uma faculdade na mesma natureza das faculdades de grande massa. A Faculdade Sebrae tenta ser um fomento de empreendedorismo, de ninho de empresas, de incubação, para que possamos apoiar todos esses dois sistemas a montar empresas, a ter negócios ou a modificar e inovar quando decide fazer parte de um negócio.
>> Para ver o vídeo completo do congresso, cliqueaqui
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Mês dos Professores
No mês dos professores o CER Sebrae preparou conteúdos exclusivos para que você continue inovando nas aulas e transformando vidas. Venha se inspirar! Esperamos que goste e volte sempre para conferir as atualizações.