Inovação disruptiva: Veja o que é e como adotar no ensino

Blog Inovação disruptiva: Veja o que é e como adotar no ensino

19/03/2021
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Já parou para pensar o que Uber, Airbnb e Netflix têm em comum? Não é apenas o sucesso financeiro. Elas também existem há pouco tempo e são Inovações Disruptivas nos setores aos quais estão inseridas.
Se você ainda não sabe o que é Inovação Disruptiva, veja como esse fenômeno pode mudar completamente o mercado e de que maneira as instituições de ensino devem se preparar para essa realidade.

O QUE É INOVAÇÃO DISRUPTIVA?

Os setores de transporte, hoteleiro e de entretenimento nunca mais foram os mesmos depois do lançamento das empresas citadas acima. Uber, Airbnb e Netflix trouxeram aos clientes maior facilidade, tornando os serviços que existiam mais acessíveis e atraentes.
Com isso, serviços anteriores como táxis, hotéis caros e locadoras se tornaram inviáveis e ultrapassados.
É esse o conceito de Inovação Disruptiva. Ela se dá quando uma inovação transforma e redefine drasticamente um setor, normalmente acomodado e marcado por processos rígidos, preços elevados e status.
Empresas que criam esse “abalo”, em um primeiro momento, costumam mirar outros públicos. À medida que crescem, tomam conta de todo o mercado. A mudança obriga as demais empresas a mudarem a forma como fazem negócio para não se tornarem obsoletas.

PILARES DA INOVAÇÃO DISRUPTIVA

Segundo Clayton M. Christensen, pesquisador de Harvard e criador do termo, uma inovação só é disruptiva quando transforma e ressignifica um produto ou um serviço em algo mais simples, novo, acessível e conveniente para o mercado consumidor.
Por isso, se é conveniente, mas não é acessível à maioria das pessoas em preço e usabilidade, uma solução não pode ser considerada disruptiva.
Por isso, fica claro que nem toda inovação é disruptiva e capaz de transformar uma fatia de mercado. Assim, a maioria das empresas trabalha com inovações tradicionais, sem a intenção de tornar outros produtos obsoletos.
Um bom exemplo dos três pilares aplicados em conjunto é o surgimento de redes sociais. O WhatsApp, por exemplo, mudou completamente a forma de comunicação entre as pessoas. A acessibilidade da plataforma é inquestionável, e sua simplicidade e conveniência conquistaram os usuários.
Além de democratizar a comunicação, o WhatsApp pode ser uma excelente ferramenta para a aprendizagem.

DIFERENÇA ENTRE INOVAÇÃO DISRUPTIVA E TRADICIONAL

Para inovar, não é necessário causar uma disrupção no mercado. Muitas empresas continuam sendo inovadoras, mas do modo tradicional. Elas fazem isso por melhorar produtos existentes, para atingir consumidores usuais.
Além disso, nem todas as empresas buscam ser disruptivas ao inovar, isso porque essa vertente demanda um investimento elevado (tempo, pessoal, recursos financeiros). Há também um alto risco envolvido: o novo produto pode ser um sucesso ou um fracasso total.
Já a forma tradicional de inovar pode ser mais acessível, melhorando aos poucos detalhes de produtos e serviços. Os riscos dessa modalidade também são menores, visto que o foco não é desestabilizar o mercado com o novo produto.
Mesmo com todas essas peculiaridades, porém, a Inovação Disruptiva continua sendo a melhor alternativa para transformar o mundo. Com ela, a população tem à disposição, cada vez mais, acesso à informação e poder de escolha ao comprar.
Por isso, é essencial saber incluir e integrar essa mentalidade na Educação. Veja como fazer isso.

COMO FOMENTAR ESSA MUDANÇA NA ESCOLA?

É possível causar disrupções e romper paradigmas em todos os ramos, inclusive nas escolas. A metodologia de ensino tradicional faz com que os alunos sejam preparados para obedecer a ordens e ser subordinados em empresas e não incentiva a mentalidade empreendedora.
Por isso, a fim de que essa mudança possa estar no horizonte de uma instituição de ensino, o primeiro passo é abrir as portas para a Inovação, ou seja, é necessário que não haja apego a nenhuma prática tradicional.
Também é recomendado reavaliar a fundo diversos conceitos da educação tradicional . Faria sentido, por exemplo, manter a estrutura da sala de aula em que o professor é o único detentor do conteúdo? Ou até mesmo manter um sistema rígido de disciplinas que não dialogam entre si? A análise precisa ser profunda e considerar todos os aspectos do ambiente de ensino.
Outro passo importante é incentivar a formação continuada e o espírito empreendedor do corpo docente. Só as mentes inquietas são capazes de trabalhar com afinco em busca de modelos de ensino que façam sentido para determinada realidade e que contribuam para um ensino de mais qualidade.
Nesse caminho, o professor deve questionar tudo o que constitui o ambiente escolar, até mesmo a disposição espacial. Não só isso; é preciso que a tecnologia esteja cada vez mais presente na Educação, assim como se faz presente na vida dos alunos.
Sobre esse assunto, não basta apenas ter laboratórios de informática dentro do ambiente escolar. Recursos tecnológicos inovadores como tablets, smartphones e redes sociais não são mais novidade para os jovens estudantes.
Por isso, é cada vez mais necessária a aplicação de uma metodologia de ensino que estimule os alunos ao protagonismo e à resolução criativa de problemas. Nesse sentido, implantar o modo de Ensino Híbrido é uma excelente opção.
Resumidamente, esse modelo de ensino consiste em personalizar e tornar a experiência do aluno a melhor possível. Isso faz com que o aluno tenha autonomia ao aprender e desenvolva habilidades essenciais voltadas ao mercado de trabalho.
Para aprender mais desse tema, confira o material completo do Observatório CER sobre Ensino Híbrido e Suas Aplicações.
Por fim, é importante ressaltar que, além do Ensino Híbrido, existem inúmeros modelos inovadores e eficazes de Educação. A principal preocupação das escolas e dos educadores deve ser estimular a Cultura Empreendedora desde cedo. Características como iniciativa, autoconfiança, colaboração, criatividade e planejamento são necessárias para que ocorra qualquer tipo de Inovação. Seja ela disruptiva ou não.
É por isso que, nós do CER Sebrae, incentivamos tanto a Educação Empreendedora. Preparamos alguns conteúdos essenciais a fim de que você entenda, de uma vez por todas, como aplicar e promover o Empreendedorismo dentro da sala de aula.
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