Orientações para retorno às aulas:  o que você precisa saber para o cenário pós-pandemia

Blog Orientações para retorno às aulas:  o que você precisa saber para o cenário pós-pandemia

10/08/2020
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Em razão da pandemia provocada pela Covid-19, medidas protetivas precisaram ser adotadas para evitar a proliferação do vírus e diminuir o risco da doença. Embora o distanciamento social e a pausa das atividades escolares presenciais sejam temporárias, é importante que certos hábitos e cuidados sejam tomados com o retorno às aulas, a fim de prevenir  uma nova crise e proteger as crianças e os professores.

Ainda que, no Brasil, as medidas oficiais estejam em desenvolvimento pelo MEC e pelo Ministério da Saúde, a reabertura das unidades escolares está acontecendo de forma gradual em diversos países mundo afora. No artigo a seguir, veremos algumas orientações práticas para o retorno às aulas. Identificando possíveis alternativas que podem ser aplicadas no processo de adaptação a este novo cenário.

Medidas preventivas para o retorno às aulas

Com a flexibilização do distanciamento social, torna-se fundamental ampliar as medidas de segurança nas instituições escolares. De modo geral, podemos organizar as orientações mais populares em três categorias. Práticas sanitárias, estruturas de desinfecção e um sistema que privilegie o distanciamento e diminua os riscos.

  • Práticas sanitárias

As práticas sanitárias envolvem medidas individuais e coletivas que reduzem o risco de contaminação. Dentre elas, podemos destacar abrir as janelas para manter o ambiente ventilado, usar máscaras dentro e fora de sala de aula, higienizar constantemente as mãos, assim como evitar tocar o rosto e também evitar o contato físico com outras pessoas.

Outra orientação é procurar pelos sintomas mais comuns da Covid-19. Checar a temperatura dos alunos de forma sistemática, por exemplo, é uma prática que vem sendo adotada na Ásia. Em Pequim, na China, algumas escolas estão testando monitorar os alunos através de pulseiras inteligentes, enviando alertas caso a temperatura corporal ultrapasse os 37ºC. Além disso, os professores precisam ficar atentos às queixas dos alunos como cansaço, tosse seca ou dor de garganta.

  • Estruturas de desinfecção

Para que as práticas sanitárias sejam efetivas durante o retorno às aulas, recomenda-se que a escola tenha uma estrutura que possibilite algum tipo de preveneção aos alunos. Lavar as mãos, ter acesso fácil ao álcool em gel, bem como realizar suas necessidades básicas como ir ao banheiro, comer ou beber água, sem correr risco de contaminação. É importante disponibilizar papel-toalha ou luvas descartáveis próximas aos bebedouros e nos banheiros. Isso para evitar o contato direto dos alunos com a superfície de móveis e objetos. Também é fundamental ter postos de higienização com álcool em gel espalhados pela instituição, para que os alunos possam sanitizar as mãos com frequência.

A desinfecção do ambiente também tem sido uma prática adotada em muitas escolas, antes e durante a permanência dos alunos. Em Portugal, mais de 17 mil litros de desinfetantes foram distribuídos a fim de que as instituições de ensino pudessem manter uma rotina frequente de higienização do espaço, tanto do chão das áreas comuns – como de refeitórios e banheiros – quanto de móveis e objetos – como maçanetas, mesas e interruptores. Na China, tendas de desinfecção foram instaladas na porta das escolas, higienizando os alunos antes mesmo que eles entrassem no estabelecimento.

  • Distanciamento

Dentre as medidas práticas de distanciamento, a de maior destaque envolve garantir que os alunos fiquem a pelo menos meio metro de distância uns dos outros. Para isso, é indicado que eles sentem em cadeiras intercaladas durante as aulas. Outra estratégia é utilizar marcação no chão com o propósito de mostrar qual a distância ideal que um aluno deve se manter do outro.

Outra providência seria criar uma escala de atividades intercalando a presença de grupos de alunos na escola em turnos ou em dias como forma de ampliar o distanciamento. Adotar turmas menores também é uma prática que ajuda a diminuir os riscos de transmissão. Na Ásia, turmas compostas de mais de 20 alunos foram reduzidas para um quarto do seu tamanho.

O que diz o MEC sobre o retorno às aulas?

No começo de julho de 2020, o MEC definiu um Protocolo de Biossegurança com orientações preventivas para a volta das atividades em instituições federais. Segundo a Portaria, o cronograma do retorno às aulas deverá ser definido pelas autoridades sanitárias e pelo governo local. No entanto, o documento dita as medidas que deverão ser tomadas tanto de forma coletiva quanto individuais. Ademais, oferece uma série de recomendações que devem ser atendidas, buscando preparar a instituição de ensino e os espaços coletivos para a volta das atividades.

Medidas coletivas e individuais

No que diz respeito às medidas coletivas para o retorno às aulas, as orientações do MEC envolvem criar um escalonamento de funcionários, organizar uma rotina de limpeza, manter os ambientes ventilados e priorizar o trabalho e as reuniões de forma remota, sempre que possível.

Já as medidas individuais são focadas no uso de máscaras, na higienização das mãos com álcool 70% ou com água e sabão, na priorização do distanciamento de pelo menos um metro e meio entre pessoas, além de evitar contato físico com outras pessoas, manter o cabelo preso e não compartilhar objetos de uso pessoal.

Preparação dos espaços coletivos

No que concerne às orientações para preparar os espaços coletivos, podemos destacar a higienização constante de salas, banheiros e locais com fluxo maior de pessoas e a garantia do acesso a álcool 70% e a termômetros nas unidades.

Vale lembrar que é imprescindível educar os alunos sobre a forma correta de seguir as orientações, bem como frisar a importância de respeitar hábitos sanitários, para que as práticas preventivas durante o retorno às aulas sejam realmente efetivas, evitando a proliferação da doença.

E, então, o que achou das medidas que listamos aqui? Conheça o nosso e-book Orientações para a Retomada Segura das Atividades Escolares e continue aprendendo tudo em relação a criar estratégias preventivas para o retorno às aulas.

 

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