Pensamento científico, crítico e criativo da BNCC na prática

Blog Pensamento científico, crítico e criativo da BNCC na prática

28/12/2022
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Entre as dez competências gerais da Educação Básica definidas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), está a de n.o 2: “Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas”. Chamamos esse tópico de pensamento científico, crítico e criativo. E é nesse assunto que vamos nos aprofundar hoje. Como colocá-lo em prática, afinal?

Essa competência sugere, como aponta o artigo publicado pela Nova Escola, que os alunos precisam desenvolver, até o fim do Ensino Fundamental, as seguintes habilidades:

  1. Exploração de ideias: devem ser capazes de testar, combinar, modificar e gerar ideias para criar formas novas de atingir objetivos e resolver problemas.
  2. Conexões: correlacionar ideias específicas e amplas, prévias e novas, com base em diferentes caminhos.
  3. Criação de processos de investigação: elaborar planos de investigação para pesquisar uma questão ou solucionar um problema.
  4. Soluções: questionar e modificar ideias existentes e criar soluções inovadoras.
  5. Execução: avaliar e testar opções para colocar ideias em prática, aprendendo com erros e acertos.
  6. Formulação de perguntas: elaborar perguntas para garantir uma base sólida para a investigação de um problema ou desafio.
  7. Interpretação de dados: interpretar dados e informações de maneira precisa, considerando o contexto em que foram produzidos para se posicionar criticamente com base em critérios científicos, estéticos e éticos.
  8. Lógica e raciocínio: utilizar raciocínio lógico, exemplos concretos e conhecimentos para fundamentar os passos ou os procedimentos de sua investigação.
  9. Desenvolvimento de hipóteses: formular hipóteses, considerar a mudança de variáveis e sustentar o raciocínio com observação, pesquisa, modelo ou teorias.
  10. Avaliação do raciocínio e explicação de evidências: analisar e explicar como as evidências sustentam argumentos e afirmações, identificando informações falsas, falhas de raciocínio e diferenças de pontos de vista.
  11. Síntese: comparar, agrupar e sintetizar informações de diversas fontes, inclusive as próprias ideias, para elaborar uma explicação ou um argumento coeso e embasado.

Fonte: https://novaescola.org.br/bncc/conteudo/6/competencia-2-pensamento-cientifico-critico-e-criativo.

O que o pensamento científico, crítico e criativo desenvolve nos estudantes

Em um artigo  publicado na plataforma Nova Escola sobre o pensamento científico, crítico e criativo, são apontadas as habilidades que os alunos devem desenvolver até o fim do Ensino Fundamental com base na competência. Com base nessas habilidades, é fácil perceber a importância que o assunto tem no desenvolvimento integral de qualquer pessoa. Veja:

  1. Exploração de ideias: devem ser capazes de testar, combinar, modificar e gerar ideias para criar formas novas de atingir objetivos e resolver problemas.
  2. Conexão: correlacionar ideias específicas e amplas, prévias e novas, tomando por base diferentes caminhos.
  3. Criação de processos de investigação: elaborar planos de investigação para pesquisar uma questão ou solucionar um problema.
  4. Soluções: questionar e modificar ideias existentes e criar soluções inovadoras.
  5. Execução: avaliar e testar opções para colocar ideias em prática, aprendendo com erros e acertos.
  6. Formulação de perguntas: elaborar questões buscando garantir uma base sólida para a investigação de um problema ou de um desafio.
  7. Interpretação de dados: analisar dados e informações de maneira precisa, considerando o contexto em que foram produzidos para se posicionar criticamente com base em critérios científicos, estéticos e éticos.
  8. Lógica e raciocínio: valer-se de raciocínio lógico, exemplos concretos e conhecimentos para fundamentar os passos ou os procedimentos de sua investigação.
  9. Desenvolvimento de hipóteses: formular hipóteses, considerar a mudança de variáveis e sustentar o raciocínio com observação, pesquisa, modelo ou teorias.
  10. Avaliação do raciocínio e explicação de evidências: analisar e explicar como as evidências sustentam argumentos e afirmações, identificando informações falsas, falhas de raciocínio e diferenças de pontos de vistas.
  11. Síntese: comparar, agrupar e sintetizar informações de diversas fontes, inclusive as próprias ideias, para elaborar uma explicação ou um argumento coeso e embasado.

Fonte: https://novaescola.org.br/bncc/conteudo/6/competencia-2-pensamento-cientifico-critico-e-criativo.

>> Assista ao vídeo completo aqui

O pensamento científico, crítico e criativo da BNCC na prática

No mesmo vídeo que citamos acima, Priscila Boy traz sugestões para trabalhar o pensamento científico, crítico e criativo, estimulando o espírito investigativo em sala de aula. Confira:

Educação Infantil

De acordo com a consultora, vale apostar em coisas simples, do próprio cotidiano. Colocar água e sal em uma fervura, por exemplo, para filmar e mostrar como a água evapora e fica somente o sal. “A ciência pode explicar isso. O que é o processo de evaporação e quantos graus a água precisa para ‘sumir'”, afirma.

Educação Fundamental

O exemplo apresentado pela Nova Escola sugere um bom caminho, envolvendo a área de Artes, para os alunos do 1o ao 5o ano. Recomenda-se a experimentação de materiais, técnicas e linguagens variadas, a fim de incentivar a capacidade de investigação de possibilidades e dar espaço à liberdade de criação. É importante que, nesse processo, o docente evite “dirigir” ou julgar o processo criativo dos estudantes.

A Educação Empreendedora, claro, também pode contribuir para o cenário, uma vez que se parte do pressuposto de que a construção do conhecimento passa pelo pensamento científico, crítico e criativo. De acordo com o depoimento de Samuel Andrade, professor e especialista em produção e edição de materiais pedagógicos, “para lidar com questões do cotidiano, o estudante precisa encontrar soluções novas dentro das possibilidades que ele tem e usando do conhecimento científico construído na escola”.

De forma geral, com o intuito de trabalhar o tema, vale pensar em práticas que vão apresentar um problema capaz de estimular o processo investigativo. Com base em determinada situação, os estudantes podem procurar e apresentar soluções por meio de respostas com fundamento na ciência.

Como o professor pode se preparar para aplicar o tema

A troca de ideias com outros profissionais da área e a ampliação do repertório cultural, por meio do consumo de diferentes conteúdos – filmes, livros e podcasts –, sempre são pertinentes para enriquecer as possibilidades pedagógicas, em especial quando o assunto é o pensamento científico, crítico e criativo. Conhecer o que outras escolas – até de outras cidades – estão fazendo é um bom caminho.

Do mesmo modo, cursos são boas alternativas. Um bom exemplo é este, do Canal Futura, em parceria com a Fundação Roberto Marinho, que passa por todas as competências e se aprofunda na do pensamento científico, crítico e criativo. De acordo com o site, o participante terá acesso a elementos que podem ser usados no desenvolvimento, no planejamento e na implementação de práticas pedagógicas úteis ao desenvolvimento da competência. A formação profissional tem duração de 6 horas, com um total de 3 módulos.

>> Clique aqui para ver mais detalhes ou inscrever-se no curso

Gostou de saber mais sobre pensamento científico, crítico e criativo? Aproveite para conferir o e-book Guia de Implementação da BNCC, em que você tem acesso a orientações práticas e completas.

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