Entre as dez competências gerais da Educação Básica definidas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), está a de n.o 2: “Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas”. Chamamos esse tópico de pensamento científico, crítico e criativo. E é nesse assunto que vamos nos aprofundar hoje. Como colocá-lo em prática, afinal?
Essa competência sugere, como aponta o artigo publicado pela Nova Escola, que os alunos precisam desenvolver, até o fim do Ensino Fundamental, as seguintes habilidades:
Fonte: https://novaescola.org.br/bncc/conteudo/6/competencia-2-pensamento-cientifico-critico-e-criativo.
Em um artigo publicado na plataforma Nova Escola sobre o pensamento científico, crítico e criativo, são apontadas as habilidades que os alunos devem desenvolver até o fim do Ensino Fundamental com base na competência. Com base nessas habilidades, é fácil perceber a importância que o assunto tem no desenvolvimento integral de qualquer pessoa. Veja:
Fonte: https://novaescola.org.br/bncc/conteudo/6/competencia-2-pensamento-cientifico-critico-e-criativo.
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No mesmo vídeo que citamos acima, Priscila Boy traz sugestões para trabalhar o pensamento científico, crítico e criativo, estimulando o espírito investigativo em sala de aula. Confira:
De acordo com a consultora, vale apostar em coisas simples, do próprio cotidiano. Colocar água e sal em uma fervura, por exemplo, para filmar e mostrar como a água evapora e fica somente o sal. “A ciência pode explicar isso. O que é o processo de evaporação e quantos graus a água precisa para ‘sumir'”, afirma.
O exemplo apresentado pela Nova Escola sugere um bom caminho, envolvendo a área de Artes, para os alunos do 1o ao 5o ano. Recomenda-se a experimentação de materiais, técnicas e linguagens variadas, a fim de incentivar a capacidade de investigação de possibilidades e dar espaço à liberdade de criação. É importante que, nesse processo, o docente evite “dirigir” ou julgar o processo criativo dos estudantes.
A Educação Empreendedora, claro, também pode contribuir para o cenário, uma vez que se parte do pressuposto de que a construção do conhecimento passa pelo pensamento científico, crítico e criativo. De acordo com o depoimento de Samuel Andrade, professor e especialista em produção e edição de materiais pedagógicos, “para lidar com questões do cotidiano, o estudante precisa encontrar soluções novas dentro das possibilidades que ele tem e usando do conhecimento científico construído na escola”.
De forma geral, com o intuito de trabalhar o tema, vale pensar em práticas que vão apresentar um problema capaz de estimular o processo investigativo. Com base em determinada situação, os estudantes podem procurar e apresentar soluções por meio de respostas com fundamento na ciência.
Como o professor pode se preparar para aplicar o tema
A troca de ideias com outros profissionais da área e a ampliação do repertório cultural, por meio do consumo de diferentes conteúdos – filmes, livros e podcasts –, sempre são pertinentes para enriquecer as possibilidades pedagógicas, em especial quando o assunto é o pensamento científico, crítico e criativo. Conhecer o que outras escolas – até de outras cidades – estão fazendo é um bom caminho.
Do mesmo modo, cursos são boas alternativas. Um bom exemplo é este, do Canal Futura, em parceria com a Fundação Roberto Marinho, que passa por todas as competências e se aprofunda na do pensamento científico, crítico e criativo. De acordo com o site, o participante terá acesso a elementos que podem ser usados no desenvolvimento, no planejamento e na implementação de práticas pedagógicas úteis ao desenvolvimento da competência. A formação profissional tem duração de 6 horas, com um total de 3 módulos.
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Gostou de saber mais sobre pensamento científico, crítico e criativo? Aproveite para conferir o e-book Guia de Implementação da BNCC, em que você tem acesso a orientações práticas e completas.