O valor da Educação Integral para o polímata
A Educação Integral é um conceito que prega que a Educação deve abranger todas as dimensões do sujeito, como a física, intelectual, social, emocional e cultural. Nesse projeto, a Educação seria personalizada de forma individual, com a participação de educadores, gestores, famílias e comunidades locais.
O objetivo da Educação Integral é formar indivíduos autônomos, responsáveis e críticos, conforme o nosso século demanda. Por respeitar a singularidade dos sujeitos e a identidade de cada um, a construção da Educação Integral é alinhada aos interesses do aluno, por ser ele a pessoa que escolhe o que estudar.
Pelo fato de possuir um pensamento multidimensional, o aluno pode se aproveitar de várias disciplinas e estabelecer novos conhecimentos. De maneira simplificada, é possível dizer que esse modelo de aprendizado cria estudantes polímatas com alta capacidade de levar novos conhecimentos ao mercado de trabalho.
Infelizmente, sem uma Educação Integral que ofereça acesso de qualidade à Tecnologia, à Arte, à Cultura, às Ciências, ao Esporte e a outras disciplinas, dificilmente haverá cidadãos polímatas com um pensamento autônomo e crítico na sociedade.
Vantagens de ser polímata
Há vários motivos para considerar ser um polímata. Veja a seguir:
a) multidisciplinaridade: explorar várias áreas diferentes para resolver um problema;
b) mais criatividade: ao ter disponível conhecimentos diferentes, você pode pensar em alternativas inovadoras;
c) integração entre tecnologia e componente humano: com a tecnologia fortemente presente no ambiente empresarial, alinhar o componente humano com o tecnológico se torna cada vez mais complexo;
d) versatilidade: um polímata pode atuar em diversas frentes em uma empresa e apoiar as equipes.
Todas essas vantagens contribuem para a construção de um ser humano menos dependente de uma única profissão. Com o avanço da tecnologia, principalmente no século XX, diversas profissões perderam sua utilidade, assim como surgiram outras profissões exigidas pelo cenário mundial.
Estar preso a uma área de atuação é muito arriscado em um mundo que está sempre mudando. Até mesmo as emissoras de televisão, que reinavam soberanas até poucos anos atrás, estão em um processo de adaptação para o streaming, algo sem precedentes, que era difícil de imaginar.
Em vista disso, tornar-se um polímata faz-se necessário tanto para atuar de forma singular no mercado de trabalho quanto para sobreviver às mudanças sofridas por esse. Por isso, ressalta-se que o futuro exige profissionais polímatas, capazes de fluir em meio a transformações no panorama global.
Como me tornar um polímata?
O primeiro passo para se tornar um polímata é identificar quais áreas são do seu interesse. Pense em temas nos quais você mais se encaixe e faça uma lista bem organizada. Depois da lista feita, pesquise temas dentro dos assuntos que colocou e comece a estudar.
É bem importante também que você esteja aberto às pessoas que você conhece de outras áreas. Pode ser que, a princípio, você tenha preconceito com determinada ciência e não esteja disposto a estudá-la. Entretanto, depois de conhecer um profissional apaixonado por ela, você pode acabar achando-a interessante.
Quem nunca teve preconceito com alguma matéria por ter ido mal nela na escola? Então, depois de anos, você pode chegar a conclusão de que ela é muito mais agradável do que parecia no colegial.
Buscar vídeos no YouTube também é uma ótima alternativa. E gratuita. Na plataforma há todo tipo de profissional que você imaginar; desse modo, é possível conhecer infinitas áreas, até mesmo aquelas sobre as quais você nunca tinha ouvido falar e que são novidade no mundo científico.
Manter-se de olho nas novidades da Ciência pode render a você ideias inusitadas e incríveis nunca pensadas antes por ninguém.
Vale a pena ser polímata?
Como vimos, um profissional polímata é raro e tem lugar garantido no mercado de trabalho. Isso porque ele contribui de maneira multidisciplinar com a equipe, ajudando um setor a entender e a utilizar os conhecimentos do outro.
Em vista disso, e das demais informações contidas neste artigo, podemos afirmar, sem sombra de dúvida, que vale a pena se tornar um polímata, e que, como expressado no começo, o futuro pertence a esse profissional!