Conheça 10 iniciativas brasileiras que estimulam o protagonismo dos estudantes

Blog Conheça 10 iniciativas brasileiras que estimulam o protagonismo dos estudantes

21/09/2017
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Um dos pilares da educação empreendedora é a autonomia: um ensino focado no protagonismo do estudante, que desenvolve seu senso crítico, a responsabilidade e a proatividade. Dez iniciativas brasileiras mostram como a co-participação do alunos na escolha do conteúdo, do formato e até na gestão da escola pode fazer a diferença para uma educação integral.

https://materiais.cer.sebrae.com.br/lp-projeto-de-aprendizagem-personalizado

1-  Cemei Paulo Rosas - Recife (PE)
1-  Cemei Paulo Rosas - Recife (PE)

O desenvolvimento integral de crianças de 0 a 4 anos é o principal objetivo do Centro Municipal de Educação Infantil Paulo Rosas, em Recife. Para isso, são realizados quatro ‘ateliês’, que trabalham aspectos psicológicos, emocionais, físicos, sociais e culturais por meio do movimento, do faz-de-conta, da linguagem e das artes. As crianças têm liberdade para escolher as atividades que desejam realizar dentro da diversidade oferecida por cada ambiente.

 

2- Escola Estadual Doutor Antônio Ablas Filho - Santos (SP)
2- Escola Estadual Doutor Antônio Ablas Filho - Santos (SP)

A criação de Clubes Juvenis foi a solução encontrada pela E.E. Doutor Antônio Ablas Filho para desenvolver o protagonismo e a criatividade dos jovens. Nos Clubes, os estudantes devem trabalhar, por conta própria, um projeto do início ao fim – começando pela escolha do tema e passando pela elaboração do objetivo, escolha da metodologia e até da lista de materiais. O líder e o vice-líder eleitos conduzem as atividades e alunos de quaisquer séries e períodos podem participar, basta fazerem inscrição e apresentarem suas motivações para o projeto. Slackline, cinema, cultura oriental, música e informática são alguns dos temas já escolhidos pelos jovens.

 

3- Escola Estadual Professor Antônio Alves Cruz - São Paulo (SP)
3- Escola Estadual Professor Antônio Alves Cruz - São Paulo (SP)

Para combater a falta de interesse dos alunos, a E.E. Professor Antônio Alves Cruz adotou o modelo de escola integral do Instituto de Co-Responsabilidade pela Educação (ICE). Um dos pilares do método é trabalhar o sonho de cada jovem: na primeira semana de aula, eles idealizam seu projeto de vida; ao longo de todo o ensino médio os alunos fazem atividades relacionadas a seus sonhos e recebem tutoria. O objetivo é dar mais significado aos estudos e finalizar o período escolar com uma ideia mais estruturada de qual caminho seguir.

 

4- Escola Emaus - Camaçari (BA)
4- Escola Emaus - Camaçari (BA)

Uma instituição de ensino infantil onde os próprios alunos decidem o que querem estudar. Isso é possível e tem dado certo no interior da Bahia. Na Escola Emaus, a ideia de que a educação é feita com as crianças e não para elas é levada a sério. No início do ano, os pequenos escolhem o tema que desejam trabalhar ao longo do período letivo e que guiará todas as atividades. No final do ano, apresentam suas conclusões e descobertas aos pais, professores e colegas em um seminário, organizado por eles mesmos.

 

5- Escola Municipal de Ensino Fundamental Campos Salles - São Paulo (SP)
5- Escola Municipal de Ensino Fundamental Campos Salles - São Paulo (SP)

Inspirada pela experiência da Escola da Ponte, em Portugal, a direção da EMEF Campos Salles decidiu instituir uma mudança radical na escola: derrubou as paredes das salas de aula, passou a organizar os alunos em grupos de seis e mudou o papel do professor – que agora compartilha a gestão das aulas com outros dois colegas. Os estudantes escolhem seus percursos individuais de aprendizagem, baseados em um roteiro pré-estabelecido, e também debatem os temas em grupo.

 

6- Escola Municipal de Ensino Infantil Gabriel Prestes - São Paulo (SP)
6- Escola Municipal de Ensino Infantil Gabriel Prestes - São Paulo (SP)

O diálogo é a principal ferramenta pedagógica da Emei Gabriel Prestes. As conversas pautam as relações entre professores, com os estudantes, entre os estudantes e com as famílias, construindo um ambiente de escuta e respeito. Um desses momentos, chamado Cafés com Poesia, convida a família a ter uma participação ativa na vida escolar e a usufruir do local como espaço de cultura.

 

7- Escola Técnica Estadual Tiquatira - São Paulo (SP)
7- Escola Técnica Estadual Tiquatira - São Paulo (SP)

Limpeza da área do almoço, sinalização do espaço da escola, programação da Semana Tecnológica. Na ETEC Tiquatira, esses assuntos são decididos em conjunto por alunos e equipe diretora da escola por meio do Grêmio Escolar. O grupo é formado por líderes de sala, eleitos pelos alunos, que se reúnem semanalmente com a coordenação para discutir temas de interesse comum e buscar soluções em conjunto para questões da escola.

 

8- Rede Potiguar de Televisão Educativa e Cultural - Currais Novos (RN)
8- Rede Potiguar de Televisão Educativa e Cultural - Currais Novos (RN)

A Rede Potiguar de Televisão Educativa e Cultural oferece educação em comunicação, contribuindo para que crianças e adolescentes do interior do Rio Grande do Norte tenham acesso a bens culturais e às tecnologias digitais. O projeto, realizado pela emissora RPTV e pelo Centro de Documentação e Comunicação Popular, tem atividades em espaços rurais e urbanos que incluem oficina de fotografia, debates, rodas de leitura, produções de textos. Jovens de 10 a 18 anos recebem, ainda, capacitação para todas as fases da produção audiovisual.

 

9- Escola Democrática Rômulo Galvão - Elísio Medrado (BA)
9- Escola Democrática Rômulo Galvão - Elísio Medrado (BA)

A democracia não está só no nome da Escola Rômulo Galvão. Desde 2010, alunos, pais e professores participam ativamente da eleição semestral dos representantes do conselho escolar. Um dos resultados da mudança é o aumento do engajamento e o maior interesse pelos assuntos da comunidade escolar, uma vez que as políticas são discutidas coletivamente e não impostas.

 

10- Colégio Viver - Cotia (SP)
10- Colégio Viver - Cotia (SP)

A escolha das crianças é o que conduz o processo pedagógico do ensino infantil no Colégio Viver, onde eles são estimulados a selecionar e mediar a informação, o tempo e as relações. Já as disciplinas para alunos do ensino fundamental, são ensinadas a partir dos temas de interesse comum, indicado por eles próprios. Outro diferencial é a aula de Humanidades, um espaço de discussão e construção coletiva em que os assuntos são aprendidos de maneira interdisciplinar pelos estudantes do 6º ao 9º ano.

 

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