Assim como uma nova tecnologia revolucionária pode não ser compreendida pela geração dos baby boomers (nascidos pós-Segunda Guerra Mundial, até a metade da década de 1960) ou o conceito de locadora de vídeos não faça sentido para os nativos digitais, uma educação que não seja focada e planejada para os alunos, com base em suas características sociais, econômicas e geracionais, pode estar fadada ao fracasso.
Não existe apenas uma fórmula que vai se adequar a todas as pessoas, por isso é preciso se voltar para as características que são comuns em suas turmas, fazendo uso de recursos que estiverem disponíveis. Isso significa utilizar a tecnologia e a convergência de linguagens, espaços, fontes, etc., para estimular a reflexão e o pensamento crítico. A figura do professor continua sendo essencial no ensino-aprendizado, visto que cabe a ele conectar todos os recursos e estimular os alunos a entender seu papel como agentes de transformação.
Os zoomers e os alphas já consomem informação em diversos canais, como on demand, vídeos, jogos, realidade virtual e aumentada. Por isso, eles apresentam uma forma de aprendizado mais horizontal e preferem ensino personalizado, feito sob medida. Apesar do grande contato com tecnologia, a educação híbrida contextualizada é indicada, pois permite que possam aplicar o conhecimento em situações do cotidiano.