Seis tendências que vão influenciar a adoção de tecnologia no ensino superior nos próximos cinco anos

Blog Seis tendências que vão influenciar a adoção de tecnologia no ensino superior nos próximos cinco anos

11/01/2018
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O relatório anual NMC (New Media Consortium) é publicado desde 2002 com o objetivo de mapear o impacto das novas mídias na educação, a partir da análise de 56 especialistas de 22 países. A edição de 2017 do documento revela seis tendências que direcionarão o planejamento tecnológico e a tomada de decisão com relação à adoção de novas mídias na educação ao redor do mundo nos próximos cinco anos.

Aprendizado colaborativo

A dinâmica das salas de aula está mudando: o professor tem, cada vez menos, um lugar de destaque, e dando lugar à construção do conhecimento de forma colaborativa, em que o aluno é a figura central do aprendizado. Isso faz com que haja mais diversidade no ensino, uma vez que todos contribuem a partir de seus pontos de vista e histórico pessoais, e para que o estudante seja protagonista de sua jornada de aprendizado. Para que a colaboração aconteça de forma eficiente, há a necessidade de criação e amadurecimento constante de serviços de hospedagem de conteúdo na nuvem, plataformas de compartilhamento de espaços de trabalho, redes sociais voltadas para o ensino, entre outras ferramentas de interação.   

Ensino híbrido

Nos últimos anos, educadores e estudantes têm visto no ensino híbrido uma alternativa viável (e necessária) para os modelos exclusivamente presenciais. Entre as vantagens dos modelos híbridos estão a mobilidade, flexibilidade de horários, autonomia dos alunos, menores investimentos em infraestrutura e redução do valor das mensalidades.  E a oferta de módulos e cursos online tende a crescer, demandando o desenvolvimento de plataformas mais complexas e completas.

Reorganização dos espaços físicos

Para incorporarem metodologias mais ativas nas salas de aula, as universidades têm reorganizado seus espaços físicos. Há uma demanda crescente por espaços que acolham essas mudanças pedagógicas, abrigando projetos que priorizem a interação, a mobilidade, a flexibilidade e o uso de dispositivos diversos para o aprendizado. Isso inclui infraestrutura de TI, espaços de convivência, ambientes makers e para experimentação.

Mensuração de resultados

Conforme novas tecnologias são inseridas na educação, cresce a possibilidade de mensurar os interesses e performance dos alunos de maneira personalizada. Os cursos online, aplicativos e outras ferramentas digitais oferecem informações importantes tanto para o corpo docente quanto para a direção e coordenação pedagógica das instituições. A tomada de decisões tende a ser, portanto, cada vez mais fundamentada no feedback oferecido por essas ferramentas.

Novas metodologias de ensino

O aprendizado baseado na solução de problemas e por meio de projetos tem se difundido cada mais, principalmente nas disciplinas ligadas às ciências, tecnologia, matemática e engenharia. Essas metodologias contribuem para preparar melhor os estudantes para o mercado de trabalho e para os desafios reais que enfrentarão na vida após o período acadêmico. O planejamento do equipamento tecnológico das universidades é fundamental para que as novas metodologias sejam colocadas em prática, na medida em que o formato das aulas deixa de ser apenas expositivo.

Amadurecimento da cultura da inovação

Nos últimos anos, faculdades e universidades têm fugido dos modelos tradicionais de ensino em que apenas pesquisadores e acadêmicos produzem conhecimento e começado a atuar como incubadoras de projetos inovadores de toda a comunidade acadêmica: professores, alunos, funcionários. O desafio para os próximos anos é continuar transformando os campi em lugares adequados para o surgimento de ideias inovadoras, com espaços que incentivem a criatividade, a autonomia e a colaboração e, claro, com equipamentos e ferramentas que permitam prototipar e colocar projetos em prática.

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