A vez delas

Saiba por que o empreendedorismo feminino é uma tendência

Chega o momento de as mulheres liderarem a jornada do empreendedorismo. É crescente e inspirador o desejo que as brasileiras alimentam cada vez mais de ser donas do próprio negócio. É por meio de suas empresas que muitas estão transformando para melhor sua realidade – além da de sua família e da comunidade.

Uma prova dessa tendência é um resultado da maior pesquisa do Brasil sobre o setor, a Global Entrepreneurship Monitor (GEM, feita no país pelo Sebrae). Em 2018, 24 milhões de brasileiras estavam no comando de algum empreendimento ou planejavam tirar sua ideia do papel. Com o número, o país ficou em 7º lugar no ranking sobre a participação feminina entre empreendedores iniciais (aqueles que possuem negócios com até três anos e meio de atividade).

Mas há uma série de desafios que a mulher encontra para prosperar nesse universo. E, pode acreditar, elas já lutam para fazer acontecer.

Empreendedorismo feminino no mundo

As mulheres começaram a tomar a frente de negócios por necessidade. Quando os homens tiveram de deixar suas empresas para lutar na 1ª e 2ª Guerras Mundiais, a presença das mulheres no mercado de trabalho, bem como, na direção de empreendimentos passou a ser mais comum. Com mais espaço nessa área, elas decidiram lutar por seus direitos e exercer sua cidadania de forma mais marcante. Assim, como muita luta, protestos, manifestações de várias naturezas e, acima de tudo, união a presença delas foi crescendo até que em 2017, as mulheres abriram tantos negócios quanto os homens.

O levantamento global da pesquisa GEM, que analisou dados de 74 países, aponta que o empreendedorismo feminino cresceu 10% de 2014 a 2017. O número contribuiu para a diminuição em 5% da disparidade entre homens e mulheres na área.

O estudo também mostra que 163 milhões de mulheres iniciaram um negócio em 2017, em algum dos 74 países analisados. Enquanto isso, outras 111 empresárias estavam gerenciando suas empresas.

Nos Estados Unidos, outro estudo, dessa vez da American Express, realizado em 2018, aponta uma informação ainda mais surpreendente sobre o aumento de mulheres à frente de empreendimentos. Desde 1972, o total de norte-americanas donas de empresas cresceu 3.000%.

Mas, ainda que a presença feminina esteja aumentando cada vez mais, todas as pesquisas internacionais alertam para as múltiplas dificuldades que a mulher enfrenta nesse campo de atuação.

O Banco Mundial, por exemplo, ressalta os principais obstáculos que impactam o crescimento do empreendedorismo feminino: barreiras culturais, falta de investimentos destinados a negócios liderados por mulheres, falta de incentivo da família, a crença da sociedade que a mulher ainda é a principal responsável pela educação dos filhos e as tarefas domésticas levando a jornadas extenuantes de trabalho e menos tempo para dedicar à empresa e carreira.

Além disso, elas ainda são minoria, em todo o mundo, no setor de tecnologia, que é um dos mais promissores.

4,9% é a porcentagem de participação das mulheres em negócios de setor de informação e tecnologia, um dos maiores gaps em comparação com a participação masculina.

Fonte: Pesquisa GEM - Women's Entrepreneurship Report 2018/2019

Do the job HE left behind

O contexto brasileiro é semelhante

Os desafios do nosso país acompanham as tendências mundiais. A pesquisa GEM mostra que, apesar de ser abertas por mulheres, a metade das empresas lidera apenas 34% do total de negócios. Ou seja, uma ideia feminina morre mais facilmente que a masculina.

Especialistas defendem que os aspectos que limitam as brasileiras são principalmente culturais, ligados às tarefas tradicionalmente imputadas a elas. Um dos fatores limitadores, por exemplo, é a responsabilidade social das mulheres em lidar com a maternidade e com os serviços domésticos.

A avaliação é comprovada por outra constatação da pesquisa GEM, que mostra que as brasileiras dedicam 18% menos horas aos negócios. O motivo? A grande quantidade de tarefas não remuneradas que tomam o dia de trabalho.

Há também outro fato ainda mais estruturante e difícil de lidar, por estar arraigado à forma como a sociedade se estabelece: as crenças limitantes. Ou seja, a mulher acaba aprendendo, ao longo da vida – e sobretudo na primeira infância –, que nasceu sobretudo para ser mãe e para se dedicar às tarefas da casa. E que Matemática, Engenharia, Ciência e Tecnologia não são coisas para elas, reforçando o desafio da representatividade.

Mapa do Brasil
O perfil da brasileira dona do próprio negócio

O perfil da brasileira dona do próprio negócio

Aspectos como esse ajudam a entender melhor o perfil da empreendedora brasileira.

Exemplificando, as crenças limitantes podem explicar por que as mulheres ainda não conquistaram seu espaço em setores de tecnologia avançada, como biotecnologia e nanotecnologia.

“Duas coisas importantes acontecem durante a primeira infância. Uma delas é o arraigamento da noção de que meninas são melhores em Ciências Humanas e meninos são melhores em Exatas. A outra é a falta de representatividade, que acaba conformando os desejos de meninas em outras áreas. Se uma menina não vê, por exemplo, mulheres engenheiras ou astronautas, aquele deixa de ser um desejo.”

Renata Malheiros Henriques – analista responsável pelo Projeto Sebrae Delas Mulher de Negócios

O resultado acaba sendo muito claro no presente. As mulheres são maioria, dentre os empreendedores iniciais, em quatro setores:

Alimentação e bebidas

Restaurantes e outros estabelecimentos de serviços de alimentação e bebidas

Serviços domésticos

Serviços domésticos (diaristas, cuidadores de crianças e idosos, jardinagem, camareiros, caseiros, cozinheiros, etc.)

Vestuário e acessórios

Comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios

Tratamento de beleza

Cabeleireiros e outras atividades de tratamento de beleza

Deu para notar como esses setores se assemelham às responsabilidades historicamente imbuídas a elas?

Outro ponto de atenção no empreendedorismo feminino é a “terceirização”, na grande maioria das vezes, da gestão das finanças da empresa para maridos, para pais ou para contadores. Por conta justamente da ideia de que não consegue assumir tal desafio sozinha, a mulher acaba deixando de lado uma parte importante da gestão de seu negócio.

A história de quem rompe barreiras

Quando elas conseguem acessar universos antes restritos, o sucesso e o potencial são garantidos. Um exemplo é a história da empreendedora Camila Achutti, que trilha um caminho importante na área de Tecnologia da Informação (TI).

A mulher empreendedora no Brasil…

A mulher empreendedora no Brasil…
  • É minoria entre o grupo de empresas que prosperam – elas lideram apenas 34% dos negócios.
  • É 16% mais escolarizada do que o homem, se analisarmos o total de anos dedicados ao estudo.
  • É mais jovem que os homens empreendedores.
  • Costuma empreender por necessidade (44% do total).
  • Dedica 18% menos horas à sua empresa.
  • Fatura 22% menos que os homens.
  • É mais adimplente
  • Toma menos empréstimos no banco e, quando o faz, recebe linhas de crédito menores que as oferecidas aos homens.

Fonte: Relatório Especial sobre Empreendedorismo Feminino no Brasil – Sebrae, março 2019.

Dana Kanze é pesquisadora sobre o universo do empreendedorismo e estuda os motivos que levam mulheres a receber menos financiamento que homens. “Embora tenham sido fundadoras de 38% das startups [norte-americanas], as mulheres só recebem 2% do financiamento de capital de risco”, conta. Quer saber a razão? Assista a sua palestra do TED Talks para descobrir (com legendas disponíveis em português).

Elas ainda falham em desenvolver soft skills importantes

Se analisarmos com calma o perfil da mulher empreendedora, dois dados podem soar discrepantes. Afinal: faz sentido a mulher ser mais escolarizada que o homem e ganhar menos do que ele no mesmo segmento?

De fato, o sexo feminino é mais qualificado em áreas como gestão de pessoas, administração e marketing. Mas elas também falham em desenvolver soft skills que são essenciais para o universo do empreendedorismo.

Pode parecer uma constatação contraditória ou contraintuitiva, porque a noção do senso comum é de que a mulher desenvolve mais o lado emocional que os homens. Afinal, culturalmente elas são ensinadas a ser mais tolerantes, empáticas e a trabalhar em colaboração.

No entanto, elas têm dificuldades nas competências socioemocionais mais valorizadas no mundo dos negócios, como capacidade de se comunicar e de defender um ponto de vista em público, ousadia, facilidade em estabelecer contatos e fazer networking e em várias outras.

Nesse ponto, o fator cultural também influencia, justamente porque papéis distintos – e às vezes opostos – são esperados de homens e mulheres em nossa sociedade. Por conta das responsabilidades domésticas, por exemplo, a mulher não consegue comparecer a eventos que possam ajudar em sua rede de relacionamentos. Além disso, elas podem se sentir intimidadas em negociações, principalmente se homens criados para aquele universo são seus interlocutores.

Soft Skills
Ana Lúcia Fontes

“Por que eu ajudo a mulher empreendedora? Porque essas mulheres, quando têm micros e pequenos negócios, são reconhecidas e têm a empresa delas dando certo, elas investem nos filhos, na família e na sociedade. Quando têm um negócio que dá certo, elas investem na comunidade onde elas estão. Elas ajudam as pessoas, os funcionários, ajudam a comunidade delas a ser melhor e a conseguir fazer com que as pessoas andem com elas.”

Ana Lúcia Fontes, idealizadora da Rede Mulheres Empreendedoras, em palestra para o TED Talks.

3 motivos comprovam que o futuro está no empreendedorismo feminino

Todavia, por que vale a pena investir no empreendedorismo feminino? Muitos pesquisadores, como Terjesen e Amorós, defendem que as mulheres empreendedoras exercem papel essencial no crescimento da economia de um país. Os motivos são, segundo eles:

Independência financeira gera independência:

o empreendedorismo pode ser uma estratégia rápida e eficaz para que a população feminina consiga ganhar dinheiro de forma consistente. Com isso, ela pode ser capaz de sair de situações de privação ou violência.

Mulher empreendedora fortalece a família:

quando alcança liberdade financeira, a empresária tende a investir mais no ambiente familiar. As crianças, por exemplo, passam a ter mais acesso a oportunidades de ensino e desenvolvimento. A mulher incentiva mais os parentes e a comunidade a mudar de vida, investindo principalmente na educação.

Elas também aquecem a economia:

ao investir na família e no desenvolvimento do próprio negócio, a mulher contribui para o fortalecimento do comércio local. Além disso, ela inclui a comunidade no desenvolvimento de sua empresa, empregando outras pessoas, muitas vezes outras mulheres, que precisam de uma oportunidade para alcançar a própria independência financeira.

“Menos mulheres empreendedoras de alto potencial resultam em ideias menos elaboradas, menos inovação e menos empregos criados. Através de suas atividades empreendedoras, mulheres empreendedoras de alto potencial aumentam o próprio bem-estar econômico e também melhoram o tecido econômico e social da sociedade, por meio da criação de empregos, produtos, processos e serviços inovadores e comércio transfronteiriço.”

Siri Terjesen and Ainsley Lloyd, no relatório da Pesquisa de Indicadores do Empreendedorismo Feminino (2015) – Instituto Global de Empreendedorismo e Desenvolvimento (GEDI, na sigla em inglês).

Quais são os caminhos para reverter esse cenário?

Mulheres se comprimentando

A boa notícia é que há diversas pesquisas, iniciativas públicas e instituições preocupadas em entender todos esses desafios – e a colocar soluções em prática.

Para Renata Malheiros Henriques, é importante que o empreendedorismo feminino e suas dificuldades, seja cada vez mais colocado em pauta e discutido na sociedade. “É preciso que as pessoas reconheçam esses aspectos culturais e que entendam que essas distorções não são feitas por mal, mas são reflexo histórico”, orienta.

Ela também reforça a importância de que a maternidade seja considerada em todos os níveis da sociedade, desde a organização de eventos até o desenvolvimento de políticas públicas relacionadas ao tema. “Em eventos ou cursos, por exemplo, devemos considerar estratégias para que as mães possam deixar seus filhos com segurança, como criar espaços kids, espaço de amamentação, fraldário, etc. Outra estratégia que pode ser benéfica é o aumento da oferta de cursos e capacitações online, que podem ser feitas pelo celular”, comenta.

Outra boa prática é a criação e o fomento de redes de apoio, em que a comunidade compartilha o cuidado da criança. “Também precisamos envolver o homem nesse aspecto, reforçando seu papel e responsabilidades relacionados à paternidade. O desenvolvimento da criança não é apenas um debate das mulheres, mas sim da sociedade”, reforça.

Caminhos possíveis

Quando o assunto é garantir o desenvolvimento de soft skills em mulheres, há diversas possibilidades que podem contribuir para que elas se fortaleçam no universo do empreendedorismo. Três deles são:

Mentoria

Mentoria

Trabalhar soft skills em mulheres que já possuem uma série de responsabilidades pode ser um desafio. Uma alternativa possível para garantir esse fortalecimento em temas relacionados à autoconfiança, à perseverança e à habilidade de comunicação pode ser a mentoria.

Uma instituição de ensino, apenas para ilustrar, pode eleger empreendedoras mulheres com vasta experiência para agir como mentoras de outras que ainda encontram dificuldades em pontos específicos.

Essa troca pode ser importante para que a mulher se sinta aberta a discutir aspectos relacionados ao medo de mudar, ao preconceito e a outros temas mais delicados.

Fomento à representatividade

Fomento à representatividade

É importante que as histórias de sucesso de mulheres que conseguiram prosperar nesse universo sejam contadas e valorizadas.

Instituições de ensino, governo e outras organizações devem promover palestras, encontros, rodas de conversas e outros momentos que permitam a troca entre mulheres empreendedoras.

Dessa forma, cada vez mais mulheres conhecem estratégias para ser capazes de prosperar no universo do empreendedorismo, sentindo-se motivadas por histórias de outras mulheres que obtiveram sucesso na área.

Educação empreendedora com foco em meninas

Educação empreendedora com foco em meninas

A educação empreendedora deve fazer parte do universo escolar, principalmente no dia a dia de meninas.

É fundamental que instituições de ensino fomentem projetos relacionados ao tema, rodas de conversa e momentos de diálogo com os pais. Assim, as crenças limitantes vão perdendo força, ajudando as meninas a ter mais confiança em escolher os caminhos que realmente desejam.

Na escola, também é necessário que as meninas sejam estimuladas a aprender as Ciências Exatas, para que saibam que são capazes de prosperar em qualquer área.

“Em meu primeiro emprego, uma das coisas mais importantes que aprendi foi a de criar parcerias com mulheres mais experientes que eu. O conselho que dou hoje, agora que sou uma mentora e empreendedora, é acreditar em você mesma, considerar sua intuição e desafiar suas próprias concepções sobre o que você pode ou não pode fazer.”

Lauren Shulte, fundadora da Flex Company (empresa que criou um produto para ajudar mulheres em seu ciclo menstrual), durante o Forbes Women Summit de 2017.

Os projetos do Sebrae voltados ao empreendedorismo feminino

Os projetos do Sebrae voltados ao empreendedorismo feminino

Entendendo que deve contribuir para diminuir os obstáculos para o empreendedorismo feminino, o Sebrae trabalha em ações específicas voltadas a esse público.

A entidade assinou, em 2018, a Carta dos Princípios do Empoderamento Feminino, da Organização das Nações Unidas (ONU). O documento atesta o compromisso de empresas, governos e outras instituições com temas relacionados ao gênero.

Ao assinar o documento, o Sebrae realizou diagnóstico para avaliar como as questões relacionadas ao tema são abordadas internamente.

Valendo-se das informações desse diagnóstico, a entidade estruturou o Projeto Sebrae Mulher de Negócios, em 10 Estados brasileiros, além do Distrito Federal: Roraima, Rondônia, Bahia, Maranhão, Goiás, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina.

Os quatro eixos de atuação do Sebrae

Sua proposta é desenvolver ações, de 2019 a 2021, em quatro eixos:

Inteligência

Investimento em pesquisa, para entender melhor o que, de fato, atrapalha todas as mulheres brasileiras a empreender. A proposta é identificar se há aspectos dificultadores comuns a todas as brasileiras.

Sensibilização:

Colocar o tema do empreendedorismo feminino em pauta, por meio de palestras, debates e outras estratégias do tipo. A meta é incentivar cada vez mais mulheres, e instituições, a se atentarem para o problema da inserção da brasileira no universo do empreendedorismo.

Formação de redes empreendedoras

Fomentar a criação de redes de mães que se ajudem, comunidades de apoio e outras estratégias que possam auxiliar a mãe a compartilhar o cuidado com a criança. A proposta é fazer o mapeamento das redes existentes em cada localidade, buscando fortalecer essas boas práticas e fornecer serviços empresariais a elas.

Capacitação

capacitar mulheres em hard skills – como finanças, planejamento e gestão empresarial – e em soft skills – como liderança, autoconfiança, capacidade de se comunicar. A proposta do Sebrae é promover tal capacitação por meio de mentorias e palestras.

Inspire-se sobre empreendedorismo feminino

Que tal aproveitar o ensejo e continuar lendo e se informando sobre histórias de mulheres que alcançaram o sucesso no universo do empreendedorismo? Ou entender por que é tão difícil para elas se estabelecerem na área?

Veja, a seguir, 5 sugestões de livros sobre o assunto:

Why Women Don’t Ask: Negotiation and the Gender Divide (Por que mulheres não pedem: negociação e divisão de gênero, em tradução livre) – Linda Babcock e Sara Laschever

Why Women Don’t Ask: Negotiation and the Gender Divide (Por que mulheres não pedem: negociação e divisão de gênero, em tradução livre) – Linda Babcock e Sara Laschever

O livro compara o comportamento feminino e masculino, explicando os motivos que os levam a conseguir mais oportunidades do que elas. Ele mostra a força das crenças estabelecidas sobre o que é ser mulher e homem, ensinando também como reverter esses padrões.

Faça acontecer – Nell Scovell e Sheryl Sandberg

Faça acontecer – Nell Scovell e Sheryl Sandberg

Por que a voz feminina ainda não está sendo ouvida em cargos de alta liderança? Essa é a pergunta que motiva este livro, que conta a história de uma alta executiva do Facebook e traz dicas para alcançar o poder no mundo dos negócios.

Empreendedorismo Feminino – Mulheres de Alto Impacto! – vários autores

Empreendedorismo Feminino – Mulheres de Alto Impacto! – vários autores

Compila relatos de mulheres empreendedoras que tiveram sucesso em sua jornada. Nesses relatos, elas falam sobre suas dificuldades ao longo desse caminho e o que fizeram para vencer desafios e serem bem-sucedidas.

Why Do So Many Incompetent Men Become Leaders? – And How to Fix It (Por que tantos homens incompetentes se tornam líderes? E como mudar isso, em tradução livre) – Tomas Chamorro-Premuzic

Why Do So Many Incompetent Men Become Leaders? – And How to Fix It (Por que tantos homens incompetentes se tornam líderes? E como mudar isso, em tradução livre) – Tomas Chamorro-Premuzic

O livro mostra por que é mais fácil para homens incompetentes se tornarem líderes – ao mesmo tempo em que questiona a dificuldades de mulheres competentes alcançarem o mesmo cargo. A obra é resultado de uma vasta pesquisa na área e mostra como isso se dá, além de discutir alternativas para reverter tal cenário.

Histórias de Ninar Para Garotas Rebeldes - Elena Favilli e Francesca Cavallo

Histórias de Ninar Para Garotas Rebeldes - Elena Favilli e Francesca Cavallo

Histórias de Ninar para Garotas Rebeldes traz 100 contos que mostram o poder feminino de mudar o mundo e permitem sonhar com um mundo onde o gênero não limita a capacidade de atuação das pessoas. A obra deu origem ao podcast homônimo, distribuído gratuitamente nas plataformas de podcast mais conhecidas, com a biografia resumida de mulheres que mudaram a história. As histórias são narradas, é claro, por mulheres, brasileiras que têm feito a diferença nos dias de hoje.

Viu como há diversas ideias a ser testadas e assuntos que precisam ser colocados em pauta?

Em casa, na escola ou no ambiente corporativo, vale analisar o papel da mulher no universo do mercado de trabalho e discutir o empreendedorismo feminino. Para entender, em profundidade, o cenário do empreendedorismo no Brasil, consulte a Pesquisa GEM, disponível na área de ferramentas aqui no portal. Aproveite para conferir também a entrevista com Priscila Gama, que está à frente da Malalai, na qual ela fala sobre seu percurso como empreendedora jovem e mulher.

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