Independência e a autoconfiança: como trabalhar na sala de aula?

Blog Independência e a autoconfiança: como trabalhar na sala de aula?

06/08/2021
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A Educação Empreendedora trabalha no desenvolvimento de competências empreendedoras, essenciais para a formação dos jovens. A independência e a autoconfiança são ótimos exemplos de competências que podem ser desenvolvidas dentro de uma dinâmica empreendedora de ensino.
Os professores e as instituições de ensino devem estar cientes de que essas duas competências são essenciais para o novo mercado de trabalho. Além disso, elas fazem com que os jovens assumam o controle da própria vida.
Mas como trabalhar a independência e a autoconfiança em sala de aula?
Existem algumas práticas que estão trazendo resultados positivos. Dessa forma, os educadores e as escolas poderão moldar o Planejamento Educacional.

O que são Competências Empreendedoras?

As Competências Empreendedoras podem ser entendidas como características que direcionam o indivíduo a ter ações que tragam valor para sociedade.
Quando se fala em Empreendedorismo na Escola, estamos nos referindo a práticas que visam ao preparo dos estudantes para que eles desenvolvam autonomia e pensamento crítico. Assim, haverá também a criação de ideias inovadoras que proporcionem um bem à sociedade.
O mercado de trabalho está se modificando a cada dia. Isso faz com que algumas competências sejam indispensáveis a todos que iniciam a vida profissional.
Pode-se dizer, então, que as Competências Empreendedoras servem como apoio para o sucesso profissional e pessoal do jovem.
Diante disso, fica evidente que o trabalho dessa mentalidade empreendedora deve ser inserido desde o início da Educação. Pois assim será possível trabalhar as principais competências, de forma precisa, em todas as etapas do ensino. Desse modo, o cidadão estará pronto para as mudanças transformadoras na sociedade.

Por que a independência e a autoconfiança são vistas como competências essenciais?

A autoconfiança e a independência, apesar de apresentarem diferenças, andam juntas. A primeira será essencial para que os estudantes sejam encorajados a realizar seus objetivos. A segunda, por sua vez, será a força para que o seu protagonismo consiga ser estimulado.
Os jovens que trabalham essas competências desde a Educação Infantil estão preparados para trilhar a sua jornada educacional de forma mais ativa. Diante disso, eles assumirão papéis principais no seu aprendizado.
Tais competências também serão fundamentais para o aprimoramento das relações pessoais, superação do medo e também a busca pelo novo. Porque essas são a base fundamental de uma mentalidade empreendedora capaz de realizar transformações na sociedade.
Além disso, elas também trabalham o autoconhecimento, uma vez que os jovens conseguem chegar na fase adulta conscientes das suas habilidades e capacidades. Afinal, é preciso assertividade na escolha da sua profissão a fim de que eles fiquem seguros e aptos a realizar os trabalhos propostos.
Quando a instituição se preocupa em educar as turmas com base nas Metodologias Empreendedoras, fica evidente o progresso em todas as fases do aprendizado. O educador passa a conhecer melhor cada estudante, conseguindo então aplicar práticas para o desenvolvimento das competências.

Como trabalhar essas competências em sala de aula?

Uma vantagem da Educação Empreendedora é a sua flexibilidade. Ela é essencial para que as metodologias voltadas ao Empreendedorismo Educacional sejam eficientes.
Para que o trabalho em sala de aula seja direcionado ao desenvolvimento das competências e, especificamente, da independência e da autoconfiança, será preciso que toda a instituição seja moldada para esse desenvolvimento.
Dessa forma, o primeiro passo será o planejamento dos professores e também dos projetos que podem ser propostos pelas escolas. Deve-se também entender que é preciso compreender a fundo o contexto social em que a instituição está inserida. Pois uma prática aplicada em uma determinada escola pode não ser eficiente em outra. Nesse caso, a flexibilidade e a facilidade de adaptação da Educação Empreendedora devem ser usadas.
Mas, afinal, quais exemplos práticos os professores e as escolas podem seguir para que a independência e a autoconfiança sejam trabalhadas?
Veja algumas metodologias que estão trazendo resultados positivos:

Gamificação

Os jogos, além de estimular a criatividade e a lógica, podem ser utilizados para o desenvolvimento da autoconfiança. A Gamificação é um método de ensino em que os estudantes adquirem conhecimento por meio de jogos.
A superação de obstáculos ou o acúmulo de pontos pode ser uma ótima forma de aumentar a autonomia do estudante. Contudo, é preciso que os professores estejam preparados para utilizar tal metodologia.
Além disso, a utilização de jogos aumenta ainda mais o engajamento escolar, visto que as crianças e os adolescentes passam a se divertir enquanto aprendem.

Ensino Híbrido

Com a chegada da pandemia o Ensino Híbrido acabou sendo muito utilizado. Muitos professores, porém, têm se sentido perdidos graças às circunstâncias da implantação. Entretanto, essa metodologia pode ser muito útil para o trabalho da independência dos estudantes.
O fato de as aulas serem realizadas tanto de forma remota quanto presencial, faz com que o jovem comece a pensar em maneiras de organizar seu tempo para realizar as tarefas. Desse modo, ele terá a oportunidade de utilizar a tecnologia para buscar, ativamente, o que será estudado.

Design Thinking

Essa forma de aprendizado é pautada na criação de um projeto que visa à busca de soluções inovadoras para solucionar um problema apresentado. Ele pode ser desenvolvido por meio de dinâmicas de grupo, na quais os estudantes, em conjunto, passam a trabalhar em um projeto inovador.
Tudo isso trabalhará a vivência em conjunto, a criatividade, as habilidades manuais e também a autoconfiança. Assim, ao terminar o que foi proposto, cada estudante entenderá ser capaz de driblar os desafios para encontrar soluções às adversidades.

Metodologia de ensino Montessori

Esse método foi criado pela italiana Maria Montessori depois de ela identificar a importância que a independência e a autonomia têm em relação ao aprendizado. O modelo Montessori trabalha diretamente as Metodologias Ativas. Desse modo, os estudantes podem direcionar o aprendizado de acordo com as suas características individuais.
As escolas montessorianas, por exemplo, deixam o material didático disponível para que os próprios estudantes escolham o que eles vão aprender. Cada membro da turma também definirá o ambiente em que ele deseja estudar, e o tempo que será dedicado para o material escolhido.
O ensino Montessori pode ser adaptado à realidade brasileira. Dessa maneira, os estudantes terão voz mais ativa dentro da sala de aula, descentralizando o professor e, então, passam a ter o papel de protagonistas.

O papel do CER no desenvolvimento da Educação Empreendedora

A independência e a autoconfiança serão desenvolvidas a partir da união de todos os envolvidos na Educação. Para que isso ocorra, será preciso muito estudo com vistas a que as práticas que envolvam a Educação Empreendedora sejam aplicadas.
O papel do CER é continuar entregando conteúdos voltados à implantação de uma Educação Empreendedora. Assim, a visão dos professores e dos estudantes será voltada para a importância do desenvolvimento de uma mentalidade empreendedora.
Com o objetivo de complementar ainda mais o conteúdo apresentado, o CER tem um conteúdo exclusivo sobre Metodologias Ativas e Educação Empreendedora. O material será essencial para que o trabalho em sala de aula seja executado de forma assertiva.
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