Desafios do Ensino no Brasil e a Educação Empreendedora

Blog Desafios do Ensino no Brasil e a Educação Empreendedora

27/10/2022
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De acordo com os dados estatísticos mais recentes da Global Entrepreneurship Monitor (GEM), o Brasil ocupa o 56º lugar dentre 65 países em relação à Educação Empreendedora. Esse ranking evidencia os desafios do ensino no Brasil.

A posição deixa claro que grande parte dos jovens do país não tem acesso a essa educação. Diante disso, colocá-la em prática nas escolas se torna um desafio cada vez maior, já que o mundo está em constante transformação, e essas mudanças também precisam chegar às sala de aula.

O mercado de trabalho, que está dia após dia mais exigente, precisa de profissionais que saibam lidar com inúmeras situações ao mesmo tempo e focar na resolução de problemas. Ainda assim, ainda há uma longa caminhada para aplicar essa cultura na rotina dos jovens.

Neste artigo, você vai conhecer os desafios do ensino no Brasil para que a Educação Empreendedora chegue aos estudantes e faça a diferença na formação de profissionais mais capacitados e engajados em se tornarem agentes de transformação no futuro.

A EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA NO PRESENTE CENÁRIO BRASILEIRO

O CER Sebrae,  referência em Educação Empreendedora no Brasil, revela que muitas escolas estão aderindo e se adaptando a esse novo modelo de ensino, além de reconhecer que essa nova cultura vai proporcionar que os estudantes saiam da escola mais preparados.

No passado, os jovens deixavam as instituições após a formação aptos a profissões de técnicas repetitivas, mas elas perdem cada vez mais espaço para as novas habilidades interpessoais, as chamadas soft skills.

No mundo de hoje, é necessário que os jovens estejam prontos para conduzir os próprios projetos, sejam eles pessoais, sejam eles em prol da comunidade, respaldando-se nessas habilidades para se tornarem empreendedores de sucesso.

OS DESAFIOS DO ENSINO NO BRASIL

Apesar da importância da Educação Empreendedora, sua presença nas escolas ainda é um dos desafios do ensino no Brasil. A falta de entendimento sobre como esse ensino pode ser crucial para o futuro é um dos obstáculos.

Um bom exemplo a ser usado é o da China. Nenhum outro país apresenta tanta facilidade no processo de iniciar um negócio próprio, além de incentivar os jovens ao empreendedorismo desde a Educação Básica até os anos finais do Ensino Superior.

Assim, os jovens saem preparados para administrar a própria vida com ideias enriquecedoras e que alavancam o país. Esse modelo comprovado de sucesso pode ser um norte ao Brasil, que passaria a estimular essa nova cultura.

A EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA EM ESCOLAS INTERNACIONAIS

Citamos anteriormente a China como um país facilitador para que sua população inicie um novo negócio. Também é importante fazer referência a alguns exemplos de como a Educação Empreendedora é abordada em escolas internacionais, sendo uma forma de se espelhar para encarar os desafios do ensino no Brasil.

Para saber mais sobre como a Educação Empreendedora é praticada em escolas internacionais, leia o artigo abaixo. Você verá exemplos na Europa, em Dubai, em Israel e na própria China, entendendo melhor sobre como o país lida com essa proposta de educação.

Saiba como as escolas internacionais praticam a Educação Empreendedora

ESCOLAS E CURSOS VOLTADOS AO EMPREENDEDORISMO NO BRASIL

Mesmo diante dos desafios do ensino no Brasil com relação à cultura empreendedora, escolas e cursos baseados em metodologias ativas e em empreendedorismo instigam os jovens a uma dinâmica que proporciona conhecimento de forma participativa e autônoma.

É fundamental, no entanto, que os estudantes recebam o auxílio de educadores focados em empreendedorismo. O professor deve ultrapassar as barreiras do ensino tradicional e assumir esse novo paradigma exigido nos dias de hoje.

Para ter uma ideia, as escolas, principalmente no Ensino Médio, executam os projetos de empreendedorismo na sala de aula. Eles fazem grande diferença na vida dos estudantes, estimulando o autoconhecimento e preparando-os para os desafios futuros.

Tais ações tornam o ambiente mais interativo, com ampla variedade de assuntos e trocas de experiências motivadoras e fundamentais para a própria construção pessoal.

Vale ressaltar que, para haver essa troca de experiências, o professor deve assumir uma postura de igual para igual. Círculos de conversa, por exemplo, colocam todos em um mesmo nível e estimulam esse intercâmbio de ideias.

CAPACITAÇÃO EMPREENDEDORA

Vale  mencionar que, em alguns países, há o estímulo da colaboração entre escolas e empresas e da criação de pequenos negócios para estudantes. O Brasil faz parte dessa lista de nações.

O Sebrae mantém diversos cursos de Educação Empreendedora, que abrangem o ensino formal com início no Ensino Fundamental até o Ensino Superior. Um exemplo é Rafael Gregório, analista de Educação Empreendedora do Sebrae, grande incentivador da cultura empreendedora.

Em entrevista, Gregório menciona que já tinha o comportamento empreendedor, que o envolvia, implicando mudanças coletivas. Esse foi o estímulo inicial para que ele aderisse à cultura empreendedora, cuja atitude veio por uma oportunidade do Sebrae.

Hoje, como analista no Sebrae, Rafael se encantou com a Educação Empreendedora por ser uma arma contra o empoderamento coletivo.

Agora que você conhece alguns dos desafios do ensino no Brasil e como a Educação Empreendedora pode fazer a diferença, sugerimos que faça a leitura de um infográfico que vai ajudar você a estruturar seu plano de aula para engajar os alunos.

Passo a passo para montar um Plano de Aula de Educação Empreendedora

https://materiais.cer.sebrae.com.br/lp-ebook-educacao-empreendedora-potencial-transformar-educacao

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