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Quando falamos de educação de crianças, os jogos infantis educativos são sempre uma boa escolha. Além de envolver a turma e promover a integração entre os colegas, é uma oportunidade de trabalhar temas tão importantes como a diversidade e a inclusão.
Os jogos podem ser ferramentas tão valiosas para a aprendizagem que, não por acaso, existe um termo criado a partir da junção das palavras “educação” e “entretenimento” em inglês: edutainment. A jornalista e pedagoga Carol Sanches é uma entusiasta do tema e fala disso em seu livro “Leituras elásticas: o desafio de formar leitores no novo tempo” (inclusive, fica aqui a dica de leitura!).
Se ainda quiser aprofundar ainda mais, acesse nosso material sobre EDUTAINMENT: O QUE É ESSA TENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
Segundo Sanches, as leituras elásticas podem ser uma estratégia dos professores para formar leitores nos tempos atuais. “Eu acredito que isso se dá através da leitura e da ludicidade, ou seja, do livro, dos jogos, do cinema, do Nintendo, do Minecraft. A gente vai misturando. É uma educação remix. Através da mistura de plataformas e linguagens, a gente vai conseguir dialogar com as crianças”, comenta a especialista na publicação da Agência Brasil.
A seguir, conheça algumas dicas e mais informações sobre os jogos infantis educativos!
Jogos infantis educativos e raciocínio lógico: têm a ver?
Sim, sem dúvidas! E o desenvolvimento do raciocínio lógico, como você sabe, é uma habilidade que pode favorecer o processo de ensino-aprendizagem de todo e qualquer tema.
De acordo com a publicação do site do Sistema de Ensino Poliedro, o raciocínio lógico não se limita à capacidade matemática – pelo contrário. “Essa habilidade está relacionada tanto à capacidade de organizar as situações cotidianas quanto à aptidão em solucioná-las. Assim, o raciocínio lógico é mais do que desenvolver questões matemáticas, é um recurso que nos ajuda a resolver os dilemas da vida”.
O conteúdo apresenta, ainda, três tipos de raciocínio lógico: a dedução, a indução e a abdução. Conheça a definição de cada um deles.
Dedução
Quando o indivíduo encontra um resultado de um problema a partir de uma probabilidade evidente. Por exemplo: um cachorro está latindo na rua. Você sai para verificar e não encontra ninguém. Através da dedução, pode-se concluir que, antes de você chegar, alguém passou perto do animal e essa ação o incomodou.
Indução
De acordo com a indução, o indivíduo usa suas habilidades analíticas e críticas, através de diversos exemplos e hipóteses já existentes sobre a situação, para encontrar a resolução de um problema. Esse é um tipo de raciocínio muito comum entre os cientistas.
Por exemplo: um cachorro começa a latir quando uma pessoa passa por ele. Por indução, o animal começou a latir devido ao sujeito que passou por ele.
Abdução
Nesse tipo de raciocínio, o próprio indivíduo determina as hipóteses cabíveis para chegar à conclusão. Ou seja, ele investiga as causas, como os detetives e investigadores, e a conclusão serve para defender uma determinada solução criada.
Por exemplo: sempre que uma pessoa passa na rua, o cachorro late. Portanto, se o animal latir, alguém, possivelmente, está passando na rua.
Fonte: https://www.sistemapoliedro.com.br/blog/raciocinio-logico-veja-como-estimular-os-estudantes/
5 inspirações para trabalhar a diversidade em jogos infantis educativos
Jogo da Lei 10.639
A Lei 10.639 foi a responsável por estabelecer a obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileira, e dá nome ao jogo criado pelo Porvir e pela Piraporiando. Em parceria, eles criaram esta ferramenta gratuita como mais uma aliada da educação antirracista. “O conteúdo é formado por um tabuleiro e sete cartas que podem ser impressas nas próprias escolas. O tabuleiro apresenta a história ilustrada em quadrinhos de um professor que deseja realizar um trabalho para implementar a Lei 10.639 e algumas situações que acontecem dentro de sua escola. As cartas trazem questionamentos disparadores de debates entre os participantes do jogo”, define o site.
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Atividade digital
O site www.atividade.digital disponibiliza uma série de jogos infantis educativos on-line, sobre temas variados, para trabalhar com os estudantes. É possível buscá-los por categoria ou até por ano. Na busca pelo tema diversidade, aparecem temas como formação do povo brasileiro, africanidade, respeito às diferenças, respeito aos direitos humanos, costumes regionais e muito mais.
Ah, lembre-se que é possível, também, se inspirar nos jogos que citamos para criar outro, novo, 100% alinhado com a necessidade da sua turma.
>> Clique aqui e confira
Wordwall
Por meio de diferentes dinâmicas – jogos de memória, perseguição no labirinto, questionário –, o site Wordwall apresenta também uma série de possibilidades de jogos infantis educativos que apoiam estudantes de diferentes idades no aprendizado sobre diversidade. Além de dinâmicos, esses jogos infantis educativos chamam atenção por suas cores, sons e ilustrações.
>> Clique aqui e confira
“Brincando com as palavras”, do Espaço do Conhecimento (UFMG)
O Espaço do Conhecimento, espaço cultural da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), promoveu recentemente a iniciativa “Brincando com as Palavras”, que relembra a importância da diversidade linguística e traz insights para inspirar diferentes atividades em sala de aula.
“A língua sofre mudanças a todo tempo. A Internet, por exemplo, introduziu um vocabulário totalmente novo, com palavras como bitcoin e emoji. Outras, usadas diariamente por nós, sofrem transformações há décadas, como o pronome você, que vem do antigo ‘vossa mercê'”, apresentou o conteúdo do Circuito da Liberdade. De acordo com o site, no jogo infantil educativo “Brincando com as Palavras”, crianças a partir de sete anos puderam explorar o português e sua diversidade, além da influência de outras línguas e dialetos (veja só uma oportunidade para falar dos povos originários).
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Dinolândia
O jogo de celular, criado pelo Sebrae do Rio Grande do Sul, nasceu com o objetivo de ensinar competências empreendedoras para crianças – mais uma ótima possibilidade para trabalhar a importância da empatia, da inclusão, do respeito e da cooperação no contexto da diversidade. Nele, o jogador pode criar, gerenciar e expandir um parque de dinossauros, tendo de lidar com as responsabilidades de alimentá-los, contratar funcionários, preocupar-se com a segurança e a saúde dos animais, dentre outras coisas. A criança tem de tomar decisões e acompanhar os seus resultados para fazer com que seu parque de dinossauros cresça e se desenvolva.
Outra dica interessante são os Dinocards, que foram criados a partir do Dinolândia e trazem planos de aulas para trabalhar as competências gerais da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). É possível utilizá-lo em conjunto com o jogo virtual ou de maneira independente.
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